Na Sessão Ordinária desta terça-feira, 19 de abril, presidida pelo vereador Leonardo Vasconcellos, foram negados os pedidos de postergação de prazo de requerimentos feitos ao Executivo sobre os contratos de mais de R$ 600 mil da Secretaria de Educação para viabilização de treinamentos e denúncia da compra de imóveis em situação irregular pela mesma pasta.
Maurício Lopes, Dr. Amorim e Fidel Faria foram autores dos requerimentos de informação e negaram a postergação de prazos solicitada pelo Executivo. Portanto, os 30 dias estabelecidos devem ser cumpridos e os documentos enviados à Casa Legislativa.
Marcelo Lopes, que protocolou os requerimentos de informação sobre os contratos da Educação: “É inconcebível isso, o prefeito só quer ganhar prazo, sendo que só pedimos apenas cópias de documentos… a gente tem que dar uma resposta para a sociedade imediatamente.”
Dr. Amorim complementou: “São 27 dias que o pedido foi feito e quando chega perto do final desse prazo eles vêm nos pedir postergação. Ficaram fazendo o quê nesse tempo? Então, é o seguinte, não concedo a prorrogação de prazos e aviso que esse tipo de coisa rende cassação pro prefeito de acordo com a Lei Orgânica”.
Rangel também comentou sobre o assunto: “Essa farra de desapropriação de imóveis está tão grande que eles não conseguem nem tomar conta mais. Daqui a pouco eles vão comprar os imóveis deles mesmos, tamanha a bagunça que está com o erário público.”
Outro assunto que foi destaque foi o pedido de informações sobre a empresa que vai gerir o estacionamento rotativo na cidade.
“Não sei como a prefeitura tem a coragem de falar de turismo com um estacionamento a R$ 10 por hora no Alto e, na cidade, a R$ 3. Mais uma vez vem uma firma para a cidade para administrar os serviços públicos, levando dinheiro daqui. Isso se não for firma laranja de Teresópolis. Ou seja, o projeto do Promaj que geraria renda para as famílias de Teresópolis já não vai mais existir”, lembrou Dr. Amorim.
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